Chamada de abertura

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Ingra fala sobre seu papel na novela e sua carreira hoje







Foi uma novela muito diferente. Todos ficamos 12 meses fora de casa gravando as cenas, pelo país inteiro, diz ela, que participou, junto aos autores Marcos Caruso e Rita Buzzar, da construção do roteiro. É um conto de heróis, com linguagem de história em quadrinhos, que mostra um Brasil que o brasileiro não conhece, relata a atriz.

Na época com 24 anos e apenas dois outros trabalhos no currículo, Ingra dá razão a todas as críticas recebidas. Foi uma escola para mim. Costumo dar muito ouvido a elas (as críticas), ainda mais quando estão plenas de razão. Eu era realmente muito nova, brinca ela. Hoje eu faria diferente, mas não melhor. Diferente porque eu estou 20 anos mais madura. A Ana Raio tinha a ingenuidade e a pureza que eu tinha naquela época. Ela também era guerreira, corajosa e tímida, conclui.

Ingra conta ainda que ficou quatro anos afastada das telas, dedicando-se inteiramente à criação de cavalos lusitanos interesse nascido nos bastidores da novela. No primeiro mês de gravações, eu tinha uma dublê. Depois, eu dispensei a menina, porque comecei a fazer tudo. Daí eu vi que era mesmo uma paixão, diz ela, que só voltou a aceitar convites para atuar em 1994, na novela Quatro por Quatro, da Globo.

Fiz alguns outros trabalhos para a TV, mas produzo mesmo é para o cinema, que, como espectadora, me agrada mais, afirma ela, que está rodando dois longas com previsão de estreia para 2011: Amores Raros, de Tânia Lamarca, e O Carteiro, de Reginaldo Faria. Atualmente em cartaz com a peça Inimigas Íntimas, em companhia de Fernanda Carvalho Leite, Ingra não dispensa convites para atuar em novelas . O importante é não parar nunca, seja no teatro, no cinema ou na televisão, arremata.

Nenhum comentário:

Postar um comentário