Chamada de abertura

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Em entrevista, Almir Sater fala sobre a novela







Ultimamente, o sul-mato-grossense Almir Sater, de 53 anos, quer saber mais de viola do que de câmera de TV. Mesmo assim, ele se surpreende com a repercussão da reprise da novela A História de Ana Raio e Zé Trovão no SBT.

Em 1991, o então galã protagonizou a trama da extinta Manchete, escrita por Marcos Caruso e Rita Buzzar.

- Achei legal demais essa volta. Dá uma alegria de saber que o trabalho não foi esquecido.

Quando se vê na tela 20 anos mais jovem, o ator lembra os bastidores da gravação. A novela, repleta de belas paisagens do interior do Brasil, sob direção de Jayme Monjardim, vem conquistando outra vez o público e já chegou a dar dez pontos de média no Ibope, no último dia 23.

O que mais marcou Sater foi o caráter itinerante do folhetim.

- Essa foi uma novela feita totalmente em externas, em cenários naturais. Viajávamos uma comitiva de 400 pessoas. Viramos todos uma família. Em algumas cidades que chegávamos não tinha hotel e precisávamos nos acomodar nas casas dos moradores.

Tanta andança deu amigos que Sater cultiva até hoje.

- Outro dia recebi um disco de amigos de Treze Tílias, em Santa Catarina, da época da novela. Rodamos o interior de São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
Ao contrário de sua companheira na novela, Ingra Liberato, que assiste à reprise ao lado do filho, Sater conta que na casa dele é bem diferente.

- Meus filhos disseram que têm vergonha de assistir.

Talvez isso seja um dos motivos para a resistência de Sater em voltar a ser ator – ele também participou de Pantanal (1990), na Manchete, O Rei do Gado (1996), na Globo, e Bicho do Mato (2006), na Record.

- Prefiro agora me dedicar à música. Gosto de viola, de Folia de Reis, de gente cantando alto para nego escutar lá de longe. Música boa, música da terra.

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